Como Trabalhar as Famílias Silábicas na Alfabetização?

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Alfabetização

No alfabeto, viam-se as quatro formas da letra (maiúscula, minúscula, cursiva e impressa), uma figura e uma palavra. Os numerais, pendurados em cartelas de 0 a 9, apresentavam o número e a quantidade.

Em várias cartilhas, o trabalho inicial deste método centra-se nas vogais e em seus encontros, como uma das condições para a sistematização posterior das sílabas.

Muitas delas apresentam desenhos e palavras-chave cujas sílabas iniciais, realçadas em outras cores e tipos gráficos, são apenas apresentadas e depois destacadas das palavras e memorizadas em grupos silábicos.

As famílias silábicas são inicialmente compostas por consoante e vogal e recompostas para formar novas palavras. Gradativamente, pequenas frases e textos são propostos, a partir de combinações entre sílabas já estudadas.

Em geral, a preocupação em focar a sílaba é maior do que a preocupação com o sentido e as estruturas das frases e dos textos. Aproveite e assista ao video sobre Família silábica completa de B a Z, clicando aqui.

Alfabetização

Muitos professores, de acordo com seu método de ensino, optam por fazer essa apresentação das mais simples para as mais complexas (que mais tarde usam até na atividade de matemática).

No desenvolvimento do método, geralmente é escolhida uma ordem de apresentação “do mais fácil para o mais difícil”, ou seja, das sílabas “simples” para as “complexas”.

*Assista ao video sobre aprender a ler Ba Be Bi Bo Bu Bão, clicando aqui.

  • A opção metodológica dessa professora é por métodos sintéticos, nos quais as atividades de ensino são centradas nas partes que compõem as palavras, como as sílabas e as letras, com forte apelo à memorização, em detrimento de uma metodologia que contemple, de fato, os usos e as funções sociais dos textos escritos.
  • Nessa turma, o texto é utilizado apenas como pretexto para o ensino sistemático da escrita.
  • Consideramos que, na concepção de alfabetização presente nessa prática, a escrita é vista como um código de transcrição das unidades sonoras em unidades gráficas.
  • Os dados indicam a opção pelo trabalho sistemático com o foco restrito na codificação e decodificação de palavras, mesmo a professora afirmando partir de um texto.

Esses pesquisadores defendem que a escola, responsável pelo ensino da leitura e da escrita, deveria reduzir as diferenças sociais existentes entre as crianças que têm acesso à leitura desde muito cedo e as que não participam de uma cultura letrada.

Essa redução só aconteceria por meio da vivência diária de práticas reais de leitura e produção de textos diversificados, situações não observadas nessa sala de aula.

Esta turma ocupava uma sala enfeitada com um painel e cartazes, no qual se observava o nome dos alunos, regras de boas maneiras, as condições climáticas e os ajudantes do dia, além do alfabeto e dos numerais.

Na sala, havia um “cantinho de leitura”, com alguns livros antigos de literatura infantil, que não foram utilizados pela professora durante a coleta de dados; armário para a professora; e 23 carteiras em tamanho inadequado para as crianças e dispostas em cinco filas quase que cotidianamente.

Também aproveitou o tema coleções apresentado na história para desencadear algumas atividades.

Todos esses aspectos revelam que o ponto de partida da professora para ensinar a leitura e a escrita foram as letras do alfabeto, reduzindo a experiência das crianças de seis anos ao contato com uma língua abstrata, supostamente neutra e ensinada a partir de técnicas de memorização da relação fonema-grafema.

Outra consideração importante refere-se aos textos utilizados pela professora.

Ainda que em um dado momento ela mencione os gêneros textuais trava-línguas e parlendas, durante as aulas, observamos poucas situações nas quais textos dessa natureza apareceram, predominando os que têm sido considerados “acartilhados”, com pouco ou nenhum significado para as crianças.

As palavras são trabalhadas explorando-se todas as formações silábicas que as compõem.

Percebemos também que as propostas de produção escrita traziam para as crianças a dimensão de texto relacionado a um contexto, como a escrita do convite para o aniversário do palhaço Pipoca, a escrita de um comentário em um blog, da parlenda dos dedos e sobre o passeio do palhaço Pipoca.

Veja também:
– Curso de oratoria

Brinquedo Madeira Educativo Pedagogico Alfabeto Silabico

A opção por cruzadinhas e caça-palavras, que poderia indicar um trabalho com textos de circulação social, está vinculada à ideia de aquisição do sistema de escrita, ao trabalho com as unidades menores da palavra escrita.

Em nenhum momento a professora dá indícios de que se utilizava desses textos para uma aproximação com práticas reais de uso da leitura e da escrita.

É best para facilitar o caminho de crianças, jovens e adultos pelo mundo das letras – tanto como método principal quanto como materials de apoio a outros métodos.

As famílias silábicas são apresentadas aos alunos durante o processo inicial da alfabetização.